Análise Analítica: A versão adulta do Super Mario Bros. (Parte 2)
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Eu não ouvi direito.
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Muito bem, então vamos lá.
Bom, Super Hornio Brothers II começa com um resumo do que aconteceu no filme anterior, e isso come metade da duração desse filme, sem brincadeira.
Assim sendo, pra não perder o tempo de vocês, vamos pular direto pra onde paramos, tá certo?
Continuando de onde a primeira parte parou (duh!), Ornio e a princesa Perlina estão num envolvimento intenso que parece algo saído de uma produção da Natalie Smith.
De fato, estão tão envolvidos que mal demoram pra perceber que voltaram pro mundo real.
Ornio então pergunta porque Ron Jeremy não veio junto e a princesa diz que ele não precisa se preocupar pois provavelmente Ron está bem.
Conversa vai, conversa bem e o final disso vocês já conhecem...
Bem nesse nível. E dura uns bons minutos.
Depois de ficarem mais íntimos, Ornio e a princesa começam a debater se a Terra é mesmo redonda ou se não passa de teoria da conspiração.
Claro, porque é um assunto bem relevante pra se conversar depois de uma "comunicação envolvente".
E se você entendeu essa piada besta, parabéns.
A princesa Perlina então pergunta como ele e Ron Jeremy foram parar lá, ao que Ornio responde que foi um acidente pois seu irmão estava enlouquecido enquanto criava um jogo de computador (que convenientemente tem o nome do filme).
A princesa então diz que nada daquilo que viram no filme anterior era inventado por ele, exceto o Rei Cu-pa e a dominatrix, o que indica que Ron teve a síndrome do "criador que não cria tudo".
Você sabe, aquela síndrome quando alguém diz que criou algo sozinho mas na verdade teve ajuda de várias outras pessoas e mesmo assim prefere ficar com todo o crédito por motivos de "engordar a conta bancária às custas dos outros."
Soa familiar? É, pois é...
E falando no diabo, Ron Jeremy está prestes a sair do jogo quando de repente é enrabado pelo rei Cu-pa, que se vocês bem lembram no artigo anterior ele sobreviveu, como o clichê manda.
É o preço a se pagar por querer bradar aos quatro ventos que fez tudo sozinho e sem a ajuda de ninguém.
E agora, quem poderá defendê-lo?
Oras, a princesa Perlina com seus poderes mentais que trouxeram os dois pro mundo real.
Vou nem perguntar.
A princesa então dá um show de atuação digna de um Framboesa de Ouro e diz que Cu-pa é um grande vilão do mal que detesta o bem e vai destruir o mundo caso não seja impedido.
E pela cara do Buck Adams dá pra ver que ele tá pensando "Por Deus, por que não chamei a Jenna Jameson ou a Jesse Jane pra esse trabalho? Seriam tão mais competentes..."
Se reconheceu esses nomes... meus parabéns. Se não, melhor nem procurar.
Como os heróis são tão competentes quanto o Chaves e o Kiko, o rei Cu-pa acaba escapando.
Boa, heróis!
Mas pra onde ele foi, afinal?
Foi se lamuriar com uma prostituta num quarto de motel, onde mais?
.
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Tá, eu consegui imaginar lugares melhores, mas deixa pra lá.
E ele ainda reclama do tamanho do quarto como se fosse o Caco Antibes.
Mas aí você já tá querendo demais também, né Rei Cu-pa?
Bom, eles trocam uma conversa aqui e ali e, bem...
É, negócio tá tenso hoje...
Enquanto isso, Ornio e Ron Jeremy explicam pra princesa o que existia na década de 90, como os programas do Arsenio Hall, do Jerry Springer e o America's Funniest Home Videos.
E acabei de saber que nem todo mundo que lê esse blog conhece esses nomes.
Foi mal, gente. Mas ânimo que tá quase no fim.
A princesa fica de saco cheio de referências que ficarão datadas uns anos depois e diz que a única maneira de derrotar o rei Cu-pa é destruindo o computador central, ideia que os dois aprovam na hora.
Ron Jeremy então explica pra princesa como foi que eles entraram dentro do computador, porém enquanto explicava ele acabou tendo uma trombose múltipla e foi chupado de volta.
E ainda levou o irmão junto. De novo.
Sério, Ornio, troca de irmão. Arrume um que não vai te levar pra furadas desse nível. Conselho de amigo.
De volta ao computador, os irmãos e o vírus acabam se reencontrando com a Mulher-Aranha e Ornio se oferece pra se sacrificar enquanto Ron Jeremy vai destruir o circuito.
E não, não pulei nenhuma parte. Posso ter omitido algumas coisas, mas a cópia que eu peguei da parte 2 tem uns cortes tão mal feitos e pulos de cenas que nem mostraram em que momento os irmãos reencontraram o vírus.
Então me perdoem.
Bom, acho que aqui vocês já sabem o que rola depois, certo?
Tipo isso, só que como se fosse filmado com o Virtual Boy.
Sério.
Lembram que o Virtual Boy existiu? Então...
Enquanto isso Ron Jeremy e o vírus encontra o computador central e o vírus flagra a princesa (que graças a quem digitalizou a cópia em VHS nunca saberemos como ela parou ali, então poderemos deduzir que ela parou lá por pura mágica - ou incompetência de quem era responsável pela continuidade desse negócio) sendo comida por um dos capangas do Cu-pa e por uma japonesinha.
Aliás, o nome do capanga é Bob.
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Não, não é esse Bob. Eu espero.
Ron Jeremy não sabe como fazer a máquina parar de funcionar até que o vírus descobre que ele e a máquina deveriam ser mais íntimos.
E convenientemente funciona.
Ora, quem diria, né?
Por conveniência do universo, o orçamento terminou antes que pudessem fazer um final legal e os irmãos Hornio então descrevem o que aconteceu: a Mulher-Aranha foi derrotada por Ornio e a máquina explodiu em pedaços, fazendo com que eles voltassem instantaneamente ao escritório. A princesa então agradece Ornio por ter salvado o dia com o Ron Jeremy segurando vela e o filme termina.
É, a gente tem que imaginar que teve um final no mínimo decente nessa produção de fundo de quintal.
E o rei Cu-pa, vocês perguntam? Não sei também. A última vez que ele é visto ele está no quarto do motel com a garota, então temos que imaginar que ele morreu também com a explosão do computador.
Fazer o que né?
E é isso, finalmente acabou. Se eu trazer outro desses (talvez o The Penetrator ou aquele do Papaco que prometi já faz um tempo), eu espero ter o mínimo de sobriedade - e sanidade mental - antes de encarar algo assim de novo.
ATUALIZAÇÃO 22/04/2020: Esqueci de publicar os links que prometi no artigo anterior. Ma bene, aqui estão a primeira e a segunda parte.
Divirtam-se. Ou não.
Até a próxima, minha gente!
Continuando de onde a primeira parte parou (duh!), Ornio e a princesa Perlina estão num envolvimento intenso que parece algo saído de uma produção da Natalie Smith.
De fato, estão tão envolvidos que mal demoram pra perceber que voltaram pro mundo real.
Ornio então pergunta porque Ron Jeremy não veio junto e a princesa diz que ele não precisa se preocupar pois provavelmente Ron está bem.
Conversa vai, conversa bem e o final disso vocês já conhecem...
Bem nesse nível. E dura uns bons minutos.
Depois de ficarem mais íntimos, Ornio e a princesa começam a debater se a Terra é mesmo redonda ou se não passa de teoria da conspiração.
Claro, porque é um assunto bem relevante pra se conversar depois de uma "comunicação envolvente".
E se você entendeu essa piada besta, parabéns.
A princesa Perlina então pergunta como ele e Ron Jeremy foram parar lá, ao que Ornio responde que foi um acidente pois seu irmão estava enlouquecido enquanto criava um jogo de computador (que convenientemente tem o nome do filme).
A princesa então diz que nada daquilo que viram no filme anterior era inventado por ele, exceto o Rei Cu-pa e a dominatrix, o que indica que Ron teve a síndrome do "criador que não cria tudo".
Você sabe, aquela síndrome quando alguém diz que criou algo sozinho mas na verdade teve ajuda de várias outras pessoas e mesmo assim prefere ficar com todo o crédito por motivos de "engordar a conta bancária às custas dos outros."
Soa familiar? É, pois é...
E falando no diabo, Ron Jeremy está prestes a sair do jogo quando de repente é enrabado pelo rei Cu-pa, que se vocês bem lembram no artigo anterior ele sobreviveu, como o clichê manda.
É o preço a se pagar por querer bradar aos quatro ventos que fez tudo sozinho e sem a ajuda de ninguém.
E agora, quem poderá defendê-lo?
Oras, a princesa Perlina com seus poderes mentais que trouxeram os dois pro mundo real.
Vou nem perguntar.
A princesa então dá um show de atuação digna de um Framboesa de Ouro e diz que Cu-pa é um grande vilão do mal que detesta o bem e vai destruir o mundo caso não seja impedido.
E pela cara do Buck Adams dá pra ver que ele tá pensando "Por Deus, por que não chamei a Jenna Jameson ou a Jesse Jane pra esse trabalho? Seriam tão mais competentes..."
Se reconheceu esses nomes... meus parabéns. Se não, melhor nem procurar.
Como os heróis são tão competentes quanto o Chaves e o Kiko, o rei Cu-pa acaba escapando.
Boa, heróis!
Mas pra onde ele foi, afinal?
Foi se lamuriar com uma prostituta num quarto de motel, onde mais?
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Tá, eu consegui imaginar lugares melhores, mas deixa pra lá.
E ele ainda reclama do tamanho do quarto como se fosse o Caco Antibes.
Mas aí você já tá querendo demais também, né Rei Cu-pa?
Bom, eles trocam uma conversa aqui e ali e, bem...
É, negócio tá tenso hoje...
Enquanto isso, Ornio e Ron Jeremy explicam pra princesa o que existia na década de 90, como os programas do Arsenio Hall, do Jerry Springer e o America's Funniest Home Videos.
E acabei de saber que nem todo mundo que lê esse blog conhece esses nomes.
Foi mal, gente. Mas ânimo que tá quase no fim.
A princesa fica de saco cheio de referências que ficarão datadas uns anos depois e diz que a única maneira de derrotar o rei Cu-pa é destruindo o computador central, ideia que os dois aprovam na hora.
Ron Jeremy então explica pra princesa como foi que eles entraram dentro do computador, porém enquanto explicava ele acabou tendo uma trombose múltipla e foi chupado de volta.
E ainda levou o irmão junto. De novo.
Sério, Ornio, troca de irmão. Arrume um que não vai te levar pra furadas desse nível. Conselho de amigo.
De volta ao computador, os irmãos e o vírus acabam se reencontrando com a Mulher-Aranha e Ornio se oferece pra se sacrificar enquanto Ron Jeremy vai destruir o circuito.
E não, não pulei nenhuma parte. Posso ter omitido algumas coisas, mas a cópia que eu peguei da parte 2 tem uns cortes tão mal feitos e pulos de cenas que nem mostraram em que momento os irmãos reencontraram o vírus.
Então me perdoem.
Bom, acho que aqui vocês já sabem o que rola depois, certo?
Tipo isso, só que como se fosse filmado com o Virtual Boy.
Sério.
Lembram que o Virtual Boy existiu? Então...
Enquanto isso Ron Jeremy e o vírus encontra o computador central e o vírus flagra a princesa (que graças a quem digitalizou a cópia em VHS nunca saberemos como ela parou ali, então poderemos deduzir que ela parou lá por pura mágica - ou incompetência de quem era responsável pela continuidade desse negócio) sendo comida por um dos capangas do Cu-pa e por uma japonesinha.
Aliás, o nome do capanga é Bob.
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Não, não é esse Bob. Eu espero.
Ron Jeremy não sabe como fazer a máquina parar de funcionar até que o vírus descobre que ele e a máquina deveriam ser mais íntimos.
E convenientemente funciona.
Ora, quem diria, né?
Por conveniência do universo, o orçamento terminou antes que pudessem fazer um final legal e os irmãos Hornio então descrevem o que aconteceu: a Mulher-Aranha foi derrotada por Ornio e a máquina explodiu em pedaços, fazendo com que eles voltassem instantaneamente ao escritório. A princesa então agradece Ornio por ter salvado o dia com o Ron Jeremy segurando vela e o filme termina.
É, a gente tem que imaginar que teve um final no mínimo decente nessa produção de fundo de quintal.
Fazer o que né?
E é isso, finalmente acabou. Se eu trazer outro desses (talvez o The Penetrator ou aquele do Papaco que prometi já faz um tempo), eu espero ter o mínimo de sobriedade - e sanidade mental - antes de encarar algo assim de novo.
ATUALIZAÇÃO 22/04/2020: Esqueci de publicar os links que prometi no artigo anterior. Ma bene, aqui estão a primeira e a segunda parte.
Divirtam-se. Ou não.
Até a próxima, minha gente!
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