Os melhores games baseados em filmes


Já tem muito tempo que eu quero escrever esse artigo, mas não tive nenhuma motivação para isso.

Até que recentemente vi esse tweet da Rare e uma coisa levou a outra.

Bom, eu sempre digo isso, mas bora recapitular: tudo que faz sucesso ganha uma versão em video game. Seja quadrinhos, séries de TV, filmes, desenhos animados ou o que mais estiver fazendo sucesso... vai ter sua versão para se jogar nos consoles.

Evidentemente, os jogos BONS são raros, mesmo porque os piores são os que mais se destacam. Taí os 500 títulos da LJN que não me deixam mentir.

E como nem tudo no mundo é desgraça, vou falar hoje dos melhores games que vieram de filmes de sucesso (ou pelo menos os melhores na minha opinião), e sem ordem de preferência desta vez ou algo no estilo top 10.

Bora lá?

Então bora lá.


Batman: The Video Game

Sim, eu sei que já falei desse game antes - ou pelo menos da versão de Mega Drive - em outro artigo, mas é sempre bom relembrar porque sempre tem alguém novo que não lê os artigos antigos (tô de olho em você, seu safado lazarento!)

Pra quem nunca teve a chance de jogar, este é um beat'em up clássico como qualquer outro: você anda, dá porrada nos inimgos, anda mais um pouco, dá porrada em mais inimigos e por aí vai até chegar nos chefes.

Conforme já falei antes, a versão de Mega Drive é fantástica: os gráficos são ótimos, a música é maravilhosa, os sprites são espetaculares... foi um excelente trabalho da Sunsoft, no final das contas.

Pra quem achava que o console da Sega era limitado, deve ter se impressionado quando viu esse game.


Scarface: The World is Yours

Ah sim, esse aqui é foda também.

Vocês lembram de GTA Vice City? Então, parece que viram como esse jogo é fantástico e tinha várias referências a Scarface e resolveram fazer um game similar para o maior gênio do crime interpretado pelo sagaz Al Pacino.

Este game funciona como uma continuação alternativa (tipo os games do Evil Dead que falei neste artigo), como se o Tony Montana de alguma forma não tivesse sido alvejado no final de Scarface - e vai se ferrar quem reclamar de spoiler de um filme de décadas atrás. Ninguém mandou não assistir, tiveram tempo o suficiente pra ver.

Anyway, como eu falei antes o game tem muitas semelhanças com GTA: você guia Tony Montana num mundo aberto e faz o que der na telha, desde roubar a causar um tiroteio.

E funciona muito bem como uma continuação alternativa. Não são todos os games que conseguem esse feito, então esse acertou na mosca.


New Ghostbusters II

Sim, eu também falei desse game antes, mas como diria o "velho deitado"... relembrar é viver.

Este game bastante desconhecido é bem interessante, com uma jogabilidade inspirada em The Legend of Zelda e Pokémon, onde você controla dois membros dos Caça-Fantasmas e tem que... caçar... fantasmas... para prosseguir para a próxima fase.

O game é excelente (senão não estaria nessa lista, oras bolas). Claro, leva um tempo pra se acostumar com os controles, mas ainda assim é muito bom.

E nada me tira da cabeça que transformaram o Winston num smurf nesse game.


GoldenEye 007

E por que não falar logo desse jogo, que até hoje está nas lembranças de muita gente e até ganhou o título de Game of the Year (quando ele ainda significava alguma coisa e não premiava qualquer besteira)?


É, eu sei que estavam esperando eu falar logo de GoldenEye, então fiquem calmos.

Inspirado num dos melhores filmes do James Bond, GoldenEye é até hoje considerado um dos grandes títulos da Rare (antes conhecida como Rareware e Rare Coin-It, Inc.). Pra quem nunca teve a chance de jogar, este era um game de tiro em primeira pessoa onde você controlava Bond em várias missões situadas em cenários do filme, com um arsenal vasto de armas, indo de pistolas com silenciador até mesmo um "inofensivo" relógio com tiros de laser.

E tem a parte favorita dos jogadores que era o modo multiplayer em tela dividida, que fez o game ser instantaneamente a sensação das locadoras de games antigamente.

De fato, o game é tão bom que foi o responsável pelo surgimento de Medal of Honor (lançado dois anos depois pro PlayStation), cujo primeiro game copiou praticamente tudo de GoldenEye, desde o estilo de jogabilidade até o medidor de dano que aparecia na tela.

Bom, se é pra copiar, que seja do melhor!


Toy Story 2: Buzz Lightyear to the Rescue!

Outro clássico do Nintendo 64, e vindo de um dos melhores filmes da Pixar (depois de Wall-E)

Este aqui tem a jogabilidade inspirada em Super Mario 64 (na época, era o game do momento por inovar na maneira de se jogar em um ambiente poligonal, então todo mundo tentava tirar uma casquinha) e você controla o Buzz Lightyear em vários cenários do filme, desde a casa do Andy até na loja de brinquedos daquele gordo intragável.

Inclusive, esse game tem uma parte bem legal sobre adquirir novos power-ups durante as fases. Basta fazer uma pequena missão (ou apostar corrida com o carro de controle remoto sempre que o ver) e pronto, você já ganha não só o item que precisa como também vários tokens pra usar em alguma coisa.

Não tenho muito o que falar sobre esse game, então... ele é bom. Joguem.


The Warriors

E encerrando com chave de ouro, um dos melhores títulos da Rockstar.

Este game se passava algumas horas antes dos eventos de Warriors - Os Selvagens da Noite, onde você controlava um moleque tonto que recém se juntou aos Warriors e precisa fazer uma porrada de missões para mostrar que você é digno de entrar pra gangue.

Este game também era um dos poucos títulos da Rockstar que não era no estilo sandbox (assim como Manhunt e Max Payne, por exemplo), então não dava pra sair fazendo o que desse na telha - o que era estranho, uma vez que você era um membro de gangue - mas não quer dizer que o game seja ruim por isso.

Ah sim, o game também teve a honra de contar com as vozes do elenco do filme (ou pelo menos os que ainda estavam vivos na época) para dublar seus respectivos personagens. E apesar da maioria estarem com a voz envelhecida - lembrando que o filme é da década de 70 - fizeram um ótimo trabalho.

E é isso. Esse artigo foi feito na correria, então não se acostumem.

Até a próxima, minha gente!

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