Dossiê Mundo Proibido: Os Games de Evil Dead


Ah, há quanto tempo que eu não posto um dossiê aqui no blog, hein?

Bom, como meu aniversário (que é no dia 15/06) está chegando, resolvi me adiantar nas festividades e dar de presente pra vocês um artigo sobre algo eu queria escrever há MUITO tempo: os games da franquia Evil Dead.

Todo mundo conhece Evil Dead, certo? Seja pelo Bruce Campbell, pelo título nacional (que aqui virou Uma Noite Alucinante) ou qualquer outra coisa, é inegável que a franquia tem parte muito importante na nossa cultura pop.

E como vocês bem sabem, sempre que uma franquia de filmes faz sucesso as produtoras de games vão correndo fazer jogos para gerar um lucrinho a mais pra pegar uma carona no sucesso e na popularidade.

E eu só vou falar dos games principais aqui, o que automaticamente exclui participações especiais em outros jogos.

Assim sendo, vamos começar pelo começo...


Ou seja, no Commodore 64.

Quem é mais velho vai lembrar desse "console", que consistia de um teclado QWERTY e um monitor. Pelo menos é assim que eu lembro, pois só tive contato com um na casa de uma amiga há muitos anos atrás.

Digo, na época em que eu saía de casa e não ficava trancado trabalhando em artigos...

ENFIM, Evil Dead!

Este game foi lançado uns 3 anos depois do lançamento do primeiro filme e, como podem ver na imagem, a visão dele é por cima, tal qual os primeiros GTAs. Aqui você basicamente controla o Ash enquanto estraçalha os demônios pela cabana e acumula pontos.

Tão simples quanto tapar o sol com a peneira.

O jogo não é ruim. De fato, é relativamente curto (as gameplays que eu vi não passavam de 3 ou 4 min.), mas ainda assim foi bem inovador.

Assim como o próximo game.


Evil Dead: Hail to the King era um daqueles games que vinham em 2 discos... e eu com certeza devo ter ativado algumas lembranças de quem já jogou jogos de PS1 em 2 ou mais CDs.

Só quem já jogou Final Fantasy VII na época vai entender.

O jogo seguia a mesma pegada da trilogia (na época) Resident Evil, que fazia muito sucesso na época: você guiava seu personagem com controle de tanque em um cenário estático enquanto estraçalha - ou ao menos tenta estraçalhar - demônios pelo cenário, com direito até a inventário copiado descaradamente dos games da Capcom (a menos que isso já tivesse existido antes, o que só o torna cópia da cópia)

Este game também foi o que começou a contar uma historinha, que foi basicamente seguir o que rolou depois de Uma Noite Alucinante 3. Uma vez que o game anterior só seguia a história do filme do começo ao final, aqui foi onde começaram a ir pra um lado mais original.

Plus, este game tem a participação do Bruce Campbell, obviamente como Ash, que até dá esporro se você não aperta o botão start no começo.

Meu único problema com esse game é que eu não suporto controle de tanque, então nunca fui muito longe nele.

Contudo, não posso dizer o mesmo do próximo game, que eu joguei até gastar o leitor do meu PlayStation 2.


A Fistful of Boomstick é basicamente um "reboot", pois aparentemente não fui o único que teve problemas com os controles ruins do game anterior, então deram uma inovada nesse aqui.

Assim como Hail to the King, este game também se passa depois de Uma Noite Alucinante 3 (digo, depois do final canônico, também conhecido como "final da loja S-Mart"). Depois de voltar da Idade Média e arranjar uma nova namorada, Ash está no Bar do Moe bebendo Velho Barreiro quando ele vê na TV um sujeito que mexe com ocultismo ler as passagens do livro Necronomicon - sabe lá Deus como ele teve acesso - e isso acaba acordando de novo os demônios, motivando nosso herói levantar a bunda da cadeira e limpar a bagunça mais uma vez.

O grande diferencial deste game pro anterior é que desta vez é um hack n slash - sim, tipo o God of War - onde você vai do ponto A ao ponto B fazendo algumas missões, subindo de level e por aí vai. Não tenho muito o que falar desse game, exceto que ele é muito bom e bem divertido, principalmente pra quem curte Evil Dead, pois tem várias referências.

E mais uma vez temos a presença ilustre do grande Bruce Campbell dublando o Ash, apesar de que na imagem acima ele parece mais com o Silvio Santos.

Mas tudo bem, pois isso logo seria corrigido a seguir.


Evil Dead: Regeneration é, sem dúvidas, o melhor game da franquia lançado pro veterano de guerra da Sony.

A história dessa vez é uma continuação alternativa de Evil Dead 2, ou seja, nada de viajar pra época do Rei Arthur e dos Cavaleiros que dizem Ni. Aqui Ash é internado no asilo Arkham pois ele é considerado suspeito pela morte de todo mundo que esteve com ele na cabana. Porém, assim que ele descobre que o cientista louco Dr. Reinhart (porque é claro que tem que ter um cientista louco) tem planos pro Necronomicon, ele foge dali pra pôr um fim nessa palhaçada de uma vez por todas.

Uma grande novidade aqui é que desta vez temos um ajudante: Sam. Sam é um sujeito meio-humano e meio-demônio que fala pelos cotovelos e sempre tem uma piadinha na ponta da língua (não é pra menos, considerando que ele é dublado pelo Ted Raimi), mas é muito útil na hora de ajudar a combater o mal.

Mas eu sei que o que todo mundo gostava mesmo de fazer era matá-lo das mais cruéis formas. Seja com um tiro, um golpe de motosserra ou um chute bem aplicado na bunda, todo mundo que jogou esse game descarregou toda sua frustração de ter que ouvir o Sam não fechando a matraca pela milésima vez.

Ah sim, você também pode possui-lo para poder entrar em espaços pequenos, uma vez que ele é baixinho, além de ter um power up especial que é se transformar em demônio pra causar mais destruição e desferir uns combos aqui e ali.

Pra quem curte games assim, esse é um prato cheio.


E finalmente chegamos ao mais novo lançamento: Evil Dead the Game, lançado recentemente pra PS5, PC, Xbox One e Xbox Series X/S.

Muito se foi falado sobre ele, que ele só seria mais uma cópia de Dead by Daylight assim como o de Sexta-Feira 13 (apesar que o jogo de Jason é mais um survival estilo Left 4 Dead, mas enfim) e olha... me julguem se quiserem, mas na MINHA opinião é a melhor cópia já lançada até então.

E olha que já joguei todo tipo de coisa nessa vida, então eu sei diferenciar o que é bom e o que é ruim.

Então, sem medo, recomendo fortemente esse game pra quem quiser abrir a cabeça de uns demônios com uma motosserra. Ou possuir os seus amigos com um demônio de mil séculos atrás.

Ou também pode fazer as missões do modo single player que, apesar de difíceis, são bem interessantes além de desbloquear uns conteúdos extras.

E é isso. Tem algum game da franquia que você curte ou não? Fique a vontade pra falar nos comentários.

Até a próxima, minha gente!

Comentários

Postagens mais visitadas