Mês do terror: Jogos legais e bestas de Halloween


Olha só quem voltou depois de tanto tempo sem postar coisa nenhuma aqui...

Pois é, meu retorno no Insanatório não deu o retorno que eu esperava, então resolvi ressuscitar o Mundo Proibido, afinal foi aqui que grande parte de vocês me conheceram e viram as bobagens que eu escrevia aqui.

Pois bem, como hoje é outubro, também conhecido como o mês do terror (digo... pelo menos lá nos Estados Unidos, já que os pagãos e os celtas não passaram pelas terras brasileiras), resolvi dedicar este artigo a indicar alguns games legais, bons, regulares, maus, péssimos e Quicos com a temática de terror.

Vamos lá? Então vamos lá.

Sigam-me os maus!


Alien: Isolation

Quem me conhece, sabe que não suporto aquele tipo de jogo que é feito só pra dar susto com barulho alto achando que está inovando.

Aposto que com certeza deve saber de qual jogo estou falando.

Alien: Isolation também é um desses jogos, com a diferença de que aqui ele não depende de gritos genéricos tocados no volume máximo, mas ele se aproveita da claustrofobia do ambiente e da tensão pra causar cagaço no(a) jogador(a) quando menos se espera, assim como era no primeiro filme - antes de perder o fator terror nas continuações e só virar uma franquia de filmes de tiroteio no espaço.

Puta que me pariu, Hollywood!

Enfim, sobre o game... é um survival horror em primeira pessoa onde você controla Amanda Ripley, filha de Ellen Ripley (não me diga!) que está à procura da mãe depois que a caixa-preta da Nostromo (a nave da Ripley do primeiro filme, seu inculto!), então ela viaja pelo espaço encontrando algumas pessoas pelo caminho, além (obviamente) de um "velho amigo" que deu muito trabalho pra Ellen Ripley.

O game retrata muito bem do primeiro filme. Diga-se de passagem, eu fiquei impressionado quando joguei pela primeira vez e achei incrível a ambientação. Dá uma sensação literal de isolamento e claustrofobia, principalmente quando você lembra que tem um alien de 2m de altura atrás de você.

Ah sim, também tem uma DLC onde você controla a Ellen Ripley na Nostromo e revive todo o trauma que ela passou no primeiro filme.

Nostalgia é uma coisa absurda, né?


Haunting Ground

Mais um survival horror, desta vez é uma espécie de sucessor espiritual de Clock Tower.

Aqui você controla Fiona Belli, uma loirinha bonitinha que, depois de sofrer um acidente de carro, acorda pelada dentro de uma jaula que está localizada no subsolo de uma mansão gigantesca. Aí depois ela acaba fazendo amizade com um pastor branco e tem que fugir de anões gigantes tão feios quanto o Sloth dos Goonies enquanto tenta sair da mansão a todo custo.

E... é só isso que eu sei. Arrisco dizer que nunca fui muito longe nesse game. De fato, tenho um certo probleminha com a franquia Clock Tower em geral (sobretudo a versão de Super Nintendo, que é um point and click arrastado pra caralho quando você usa o D-pad pra mexer a seta do mouse), o que demonstra que a franquia não foi feita pra mim.

Mas mesmo assim resolvi indicar esse game porque... ah, sei lá... é um bom game. Jogue.

Depois me conte o quão longe você foi pra eu ficar com inveja, combinado?


Sweet Home

Ah sim, o avô do Resident Evil! Como quase me esqueci dele?

Aqui você controla um grupo de repórteres que estão à procura do último quadro do artista plástico Ichirou Mamiya, e adentram a uma mansão no meio do mato (sem dúvidas o local menos suspeito do mundo) assim que descobrem que o quadro está lá, junto com algumas criaturas sobrenaturais.

Sem falar que tem até choro de bebê no jogo. E choro de criança tocando na placa de som do Nintendinho é tenso.

Bom, aqui você escolhe entre os personagens pra zanzar pela casa e procurar por pistas sobre o local e encontra alguns monstros pelo caminho, quase como uma versão de Halloween do Final Fantasy.

Aliás, quando falei que era o avô do Resident Evil era em referência a uma tela de loading onde uma porta se abre, numa perspectiva em primeira pessoa.

Sim, eu sei que todo mundo já sabe. Vocês já deviam estar acostumados.


Splatterhouse

Mais um clássico.

Desta vez você controla Rick Taylor, primo bastardo do Jason (como obviamente dá pra ver na imagem), que precisa resgatar a namorada na mansão do Dr. Herbert West.

É, o do Re-Animator.

O game, como a imagem acima indica, é mais simples que andar de bicicleta sem correia: você vai num caminho reto, pega seja lá o que tiver na sua frente e usa nos inimigos pra transformá-los em patê na parede.

Ou, caso você tenha um facão, partir ao meio até fazê-los jorrar sangue verde.

Sim, sangue verde, como o Reptile.

Bom, contanto que os inimigos morram, vê-los sangrar como a fonte do Bellagio não deve ser um incômodo muito grande.


Castlevania: Symphony of the Night

Não tem como fazer um artigo sobre games de terror sem citar algum da série Castlevania, né?

Se bem que nem tem muito o que falar sobre Symphony of the Night, pois todo mundo na internet já comentou sobre esse jogo até não poder mais.

Basicamente você controla Richter no castelo do Drácula e chuta o fiofó de sejá quem cruzar seu caminho até se reencontrar com Drácula e chutar o fiofó dele também.

Mais básico que isso, impossível.

Preciso realmente dizer alguma coisa sobre Symphony of the Night? É um clássico indispensável, merece ser jogado várias vezes.

E... é isso. Um artigo rápido e besta de Halloween pra ser um aquecimento assim que minha review de Manos: As Mãos do Destino for finalizada.

Até a próxima, minha gente!

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