Acessórios imbecis dos videogames


Você joga video game, certo?

E já pensou várias vezes em melhorar sua jogatina, certo?

Bem, algumas empresas sempre quiseram tirar uma casquinha dos gamers, então sempre lançaram periféricos ou acessórios extras... que raramente funcionavam direito, mas mesmo assim a gente comprava.

E hoje, falarei sobre alguns desses acessórios ou periféricos idiotas que provavelmente você já comprou.

Venham comigo!



O memory card da Lara Croft

E por que não começar com essa desgraça de Chernobyl?

Todo mundo tá careca de saber que a Lara Croft, a um certo momento, já era uma celebridade e a cara (e os melões inclusos) estavam em todo lugar.

Aí algum engravatado decidiu que seria uma boa ideia colocar a metade de cima do corpo da Lara numa carcaça de Memory Card.

É, pois é.

Bom, o único lado bom é que a capacidade de memória era maior que a dos memory cards normais, mas mesmo assim é um negócio estranho de ter na coleção mesmo se você for um fã fanático da Lara Croft...


O Laser Scope da Konami

Esse aqui todo mundo conhece, o Angry Video Game Nerd já falou dele.

Pra quem não viu o vídeo, esse era um periférico que a Konami desenvolveu pra ajudar os jogadores a jogar melhor seus games de shoot'em up (ou "jogo de navinha" para os íntimos).

Como dá pra ver na caixa, ele funcionava como um headset normal e tinha o visor do Vegeta pra auxiliar. E com o microfone, você só precisava ficar gritando "fire!" para a sua nave/helicóptero/jato/nave da Xuxa disparar suas armas.

Porém os jogadores perceberam dois problemas: a primeira era que esse negócio enchia o saco pois você tinha que, literalmente, GRITAR no microfone, o que com certeza tirava o sossego dos demais residentes e dos vizinhos.

A segunda é que descobriram que você podia gritar qualquer coisa no microfone que também funcionava. Ou seja, você podia gritar um "VAI SE FODER!!!" que sua nave atirava projéteis do mesmo jeito.

Mas essa não foi a única vez que tentaram emplacar um adereço inspirado no Vegeta...


O R-Zone

O que pode ser pior que o Virtual Boy? Uma cópia dele.

E não é qualquer cópia, mas uma que é produzida pela Tiger Electronics, aquela que criou o Furby e aqueles minigames barateiros que sua tia te dava porque achava que o Gameboy era muito caro.

A funcionalidade é exatamente a mesma que a da foto: com um filme de plástico, você fica com um olho no peixe e o outro no gato enquanto tentam jogar games com gráficos que pareciam um relógio digital.

E sim, eu sei que não é um acessório, mas poxa, quando vou ter outra chance de falar sobre essa bomba?


O primeiro sensor de movimento da Nintendo

Pra quem acha que o Wii foi a primeira experiência da Nintendo com controles que dependiam do movimento do jogador, está redondamente enganado.

O U-Force era um periférico pro Nintendo produzido pela Broderbund (sim, o estúdio que fez os jogos antigos da franquia Prince of Persia) que era basicamente uma sanduicheira com dois sensores de movimento e manches.

O modo de usar era simples: com ele você tentava jogar jogos onde você pilotava aviões/naves/jatos/foguetes/naves da Xuxa ou qualquer jogo de luta que o Nintendinho tinha na época.

Eu até imagino o tanto de moleque que destruiu esse periférico no primeiro soco que deu enquanto jogavam Punch-Out, o que com certeza não passou pela cabeça do pessoal da Broderbund quando desenvolveram esse negócio.


O controle da Namco

Esta foi uma tentativa da Namco de tentar reproduzir a experiência de jogar Cyber Sled (jogo de arcade que ninguém se importa), pois aparentemente os analógicos não eram suficiente pra eles.

Não sei se essa ideia deu certo fora do papel, mas só a ideia de virar os dois lados do controle pra fazer seu personagem andar deve dar uma tendinite tão grande que o jogador preferiria jogar no Super Nintendo em vez de algo que dependia de analógicos.

Sério, sempre que tinha uma tecnologia nova em um video game, alguma empresa fundada sabe lá onde tentava elaborar maneiras novas de fazer a experiência do jogador ser a melhor (ou a pior).

Duvida? Então olha esse próximo controle com sensor de movimento.


O airpad

Acredite ou não, esse controle consegue ser mais idiota e inútil.

Basicamente os controles analógicos são controlados pelo ar.

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É sério, não tô inventando!

Plástico e eletrônicos foram gastos num controle que depende do vento pra funcionar!!!!!

E o negócio mal funcionava direito!


A Power Glove

E é claro que eu vou encerrar o artigo falando dessa desgraça. Afinal, ela é sempre citada quando o assunto é "piores acessórios ou periféricos dos videogames".

De fato, essa luva é tão desgraçada que só duas pessoas tiveram ela: o Lucas de The Wizard e o Freddy Krueger. Ou seja, só gente DO MAL pode possuir um acessório tão nefasto como esse.

Pra jogar um simples jogo, você precisava montar um esquema muito doido: você tinha que colocar os sensores na TV e programar o controle, pois ele funcionava de diferentes modos dependendo do game que você colocava no Nintendinho.

O problema era fazer essa desgraça funcionar direito.

Vocês devem ter visto muitos vídeos ou comerciais com pessoas tentando jogar (ou fingindo que jogam, como o já citado Lucas fez em The Wizard) pra disfarçar a bosta inútil que era. Hoje em dia só serve mesmo pra colecionar e ser alvo de zoação, porque como acessório de fato... nem tchum.

E é isso que eu tinha pra falar hoje. Dúvidas? Sugestões? Já sabem onde deixar.

Até a próxima, minha gente!

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