Top 10 Games sensacionais do Mega Drive!
Vou confessar uma coisa pra vocês: nunca tive um Mega Drive na infância. Na época, os únicos consoles que minha mãe pôde me dar era um Master System 2, um Polystation, um Super Nintendo (um em cada ano diferente) e olhe lá. Cartucho, então...
De fato, a única vez que toquei em um de facto foi em uma versão do Mega que a TecToy lançou e uma amiga minha me emprestou em troca do meu PlayStation 2.
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Nem pergunte.
Mas enfim, foi difícil jogar nos 3 botões do controle, ainda mais que eu tava acostumado a jogar no PS2 na época. Porém mesmo assim eu não tive a chance de conhecer todos os títulos do console da Sega.
Só tive essa chance mesmo quando comprei um Raspberry Pi e tudo mudou da água pro vinho.
Assim sendo, farei a minha lista dos meus games favoritos do Mega Drive/Genesis.
Ou pelo menos só os que eu joguei.
Só quero deixar claro caso alguém reclame que eu esqueci de algum jogo, ignorando totalmente que eu não joguei todos os títulos, mesmo os tendo de bandeja no meu Raspberry.
Estamos entendidos? Então vamos adelante!
E começando falando daquele que eu considero um dos melhores games do Batman da geração 16-bits.
Como dá pra ver na foto acima, os gráficos são sensacionais, capturando bem o visual sombrio e gótico do filme de 1989, assim como a animação dos personagens e, claro, a trilha sonora que é um show à parte. Um grande acerto da Sunsoft, que também fez um game do Morcegão pra concorrente - na época - Nintendo.
Não que eu tenha algo contra à versão do Nintendinho (a do Batman roxo), mas é que eu nunca consegui me acostumar com a "mecânica de Ninja Gaiden" que o jogo tinha - ainda mais porque eu sou ruim até mesmo no Ninja Gaiden!
Enfim, o game é um beat 'em up clássico que segue a história do filme do Tim Burton, do ponto A ao ponto B: você sai, dá porrada nos inimigos, enfrenta um sub-chefe vez ou outra e depois sim os chefões.
Ah sim, também tem um pequeno trecho de tiro com o Batmóvel e com o Bat-Jato... que é basicamente a mesma coisa que o primeiro, mas no céu.
Não chega a ser tão frustrante quanto as fases com o Batmóvel em Batman Returns ou em Arkham Knight, mas ainda assim requer muita habilidade se você quiser que o Morcego saia vivo da estrada - ou do céu.
É por ser um game tão bom e nem tão frustrante que ele merecia estar nessa lista.
Conheço uma parcela de gente que tem um ódio mortal por esse game porque teve muito trauma na infância graças às fases de cassino nos games do Sonic que eram intermináveis ou eram grandes labirintos.
Menos eu. Sempre tive um carinho enorme por Sonic Spinball.
O game era bonito, tinha uma boa música, ótimas animações... era praticamente um game com G maiúsculo.
E não tinha limite de tempo, então o jogador podia ficar zanzando por aí sem se preocupar em morrer.
Bom, exceto se o Sonic cair na água ou no ácido, aí a morte é certa.
Mesmo assim é um ótimo game. E muito satisfatório de jogar depois de um dia estressante.
Não sou um conhecedor da franquia Shinobi ou da história dos jogos, mas sempre gostei do 3º game, simplesmente porque eu o joguei antes dos outros, até mesmo da versão de arcade.
Aqui a história é bem básica: Neo Zeed está fazendo arruaça de novo, agora com um novo líder conhecido apenas como Head Master, então Joe Musashi sai do seu recanto pra chutar a bunda da organização criminosa mais uma vez.
Este terceiro game preferiu seguir um foco diferente, focando mais em velocidade do que ficar parado e dando soco, além de dar umas fases de cavalo dignas de fazer Lúcia Veríssimo pular de alegria e novas habilidades pro único ninja que se veste de branco.
Não, espera... o primeiro ninja de branco é esse aqui.
E sim, é o Django.
Enfim... Shinobi!
Falando no game, lembrei também que ele teve uma série de histórias em quadrinhos no gibi britânico do Sonic, assim como alguns outros games tipo Golden Axe, Streets of Rage, Kid Chameleon, Wonder Boy...
Não faço ideia do por que resolvi lembrar disso, mas achei necessário mencionar.
Sim, Mortal Kombat.
O primeirão.
Eu sei que os gráficos desse game (pelo menos no Mega Drive) são tão feios quanto bater na mãe de tamanco, mas eu o coloquei aqui por um único motivo: o sangue.
Explico: quando anunciaram que Mortal Kombat iria para os consoles, os pais ficaram revoltados, achando que aquilo era o fim do mundo, principalmente porque Night Trap era considerado pornográfico (exceto que era só um game ruim de full-motion video onde o jogador não conseguia capturar os ninjas e sempre deixava as meninas morrerem) e Mortal Kombat era "coisa do demônio", pois através dele seus filhos arrancariam a cabeça dos amiguinhos com a coluna vertebral.
A Nintendo ouviu as reclamações - porque é claro que sim - e censurou Mortal Kombat, o que fez o game ser um fracasso retumbante de vendas (por que será, né?). Eis que surge a Sega e faz algo estratégico pra aproveitar o vacilo da concorrente: a violência ainda estaria presente no game, mas ela só seria acessível através do código ABACABB. E pronto, a versão do Genesis vendeu um pouco mais num estalar de dedos.
Agora você sabe porque os ports seguintes dos outros games da franquia foram lançados sem censura pro Super Nintendo.
E SABER É METADE DA BATALHA!!!!
Sim, eu gosto desse jogo.
Pra quem não conhece, esse game é uma versão americana de Magical Hat (ou Sapo Xulé, que é basicamente a mesma merda), só que com uma roupagem mais voltada ao terror.
Ou seja, em vez de controlar um moleque cabeçudo aqui você controla uma múmia com a cara na barriga.
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É, pois é.
Bom, a múmia não tem um arsenal vasto de habilidades exceto a cabeçada (como podem ver acima) e uma caveira que você pode usar como bumerangue, mas são bem eficientes pra matar lobisomens, fantasmas, bichos chifrudos, corvos e por aí vai.
Quem precisa de mochila de prótons quando se tem uma caveira que você pode jogar nos monstros?
E a trilha sonora, assim como a do game do Batman, é excelente, com uma vibe bem macabra. Perfeita pra se escutar numa festa de Halloween.
Ah, Mickey, seu rato mercenário...
Este aqui é aquele que eu considero o ápice da carreira do ratinho de bermuda vermelha no mundo dos games, justamente por esse ser um dos primeiros games do Mega Drive/Genesis. E é muito melhor que Mickey Mania.
Falo sério.
Aqui Mickey precisa resgatar a Minnie da bruxa Mizrabel, que por algum motivo quer roubar a beleza dela pro seu bel prazer (eu tenho tanto pra dizer sobre como isso é bizarro e sem sentido mas vou me abster de qualquer comentário por enquanto).
Então você precisa, com a bunda super poderosa do Mickey, pegar todos os cristais para deter a tal bruxa com um nome que parece mais uma marca de bolacha.
E você achando que o Crash foi inovador nisso...
O game ganhou, inclusive, um remake muito bom em 2013, que dava até pra trocar a trilha sonora pra clássica do Mega Drive.
Nostalgia pra ninguém botar defeito!
Claro que não poderia faltar o clássico Golden "Axé" (que foi como eu chamei na primeira vez que conheci o game) na lista.
Todo mundo conhece a história, mas é sempre bom relembrar: Death Adder furtou o machado dourado e só um anão, uma amazona gostosona e um cosplayer do Conan podem detê-lo ou o pior pode acontecer, até que descobriram que o responsável pela tal artimanha era na verdade o Death Bringer, que era idêntico ao Death Adder... só que verde.
É, pois é.
O game era muito bom, mas também limpava o chão com a sua cara com qualquer distração sua (até se piscasse os olhos). E também se você jogava com um amigo, a chance de alguém usar o poder especial antes da hora e rolar pancadaria no quarto era maior.
Não me olhe com essa cara, todo mundo apertou o botão do poder especial sem querer enquanto se acostumava com os 3 botões de ação disponíveis no controle.
Até eu mesmo já fiz isso.
Eu sei, sou uma vergonha.
Hell yeah, mais um game foda!
Neste game, alienígenas invadem a Terra e os únicos que podem acabar com eles são um galã musculoso, uma gostosona e um Cylon.
Mais simples que isso, impossível.
O game é um port da versão de arcade, e lá os três personagens vendiam cachorro quente antes do ataque alienígena.
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É sério!
Enfim, o game é foda. Se você nunca jogou... sério, vá AGORA!
Garanto que vai mudar sua vida.
Ou não. Só escrevo artigos (de vez em quando), não sou um policial.
E é claro que o game do "Maico Jeca" também tinha que estar aqui.
Assim como alguns outros games da lista, o game tem um fiapo de história: basicamente você tem que salvar crianças de um traficante de drogas. Fim.
Bom, o filme não tinha muita história também, então não faz sentido reclamar da ausência de narrativa linear do game.
Este aqui é outro side-scroller, onde você pode dar chute pros inimigos ricochetearem pelo cenário, socar, jogar purpurina, chutar cadeiras, fazer o moonwalk... enfim, as possibilidades eram infinitas.
Você podia até fazer aquele movimento de tocar na própria virilha caso sua vida estivesse muito baixa pra jogar sua purpurina mortal, o que me faz perguntar até hoje por que diabos adicionaram isso (e também porque a barra de especial e a de vida estão na mesma barra)
Mas a habilidade preferida pelos jogadores era onde você podia fazer todos os inimigos dançarem ao final de cada fase que, apesar de consumir metade da barra de vida, era bem satisfatório.
Sem falar que era engraçado ver os cachorros dançando ao som de Beat It.
Ah, quase ia esquecendo: em algumas versões, toca o tema de Thriller no cemitério, enquanto em outras toca Another Part of Me.
Nem me pergunte por que, pois eu não sou programador de jogos, portanto caso você tenha um cartucho com Thriller, considere-se uma pessoa de sorte.
RUSBÉ?!
1º lugar - Sonic the Hedgehog 3 (& Knuckles)
Sim, eu sei que já falei de um jogo de Sonic aqui na lista, mas quis colocar esse por motivos nostálgicos. E foi porque eu joguei mais esse do que os anteriores.
Até porque foi neste game que conhecemos a equidna Knuckles, que começou como um capanga do Robotnik mas depois foi pro lado do bem.
Aqui a qualidade do game deu um salto gigantesco. Mesmo com a paleta de cores bem limitada, o Mega sabia bem como impressionar no esforço de fazer seus games serem mais bonitos do que o console podia processar (na maioria das vezes, porque também tem cada jogo feio, sujo e malvado pro Mega...)
A trilha sonora também era maravilhosa e as fases bônus continuavam tão estressantes que te faziam ficar careca antes dos 50 anos, mas mesmo assim é um game maravilhoso até hoje.
Enfim, isso era tudo que eu tinha pra falar sobre o Mega. Espero ter me saído bem.
Até a próxima, minha gente!!!!!
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