Cinco filmes legais pra se ver no Halloween


Publicando artigo de última hora porque esqueci de me preparar pra isso.

Pois bem, é Halloween, então nada melhor do que celebrar assistindo filmes fodas que tem muito a ver com o tema, certo?

Por que cinco? Qual parte de "esqueci de me preparar" vocês não entenderam? Parecem burros...

É cada uma, viu?

Sem mais enrolações, vamos a eles!


Halloween 3: A Noite das Bruxas

Este aqui é um filme peculiar porque todo mundo simplesmente ODEIA.

"Por que?", pergunta o incauto leitor. Oras, não tem Michael Myers, Laurie Strode, Dr. Loomis, nem maçaroca nenhuma, mesmo ambos os três tendo morrido no segundo. John Carpenter queria fazer algo diferente, porém os fãs da duologia (na época não existia a franquia ainda) não gostaram da ideia.

Como resultado, ganhamos uma continuação pior que a outra.

O que é uma pena, porque Halloween 3: A Noite das Bruxas tem uma história muito boa.

O que é melhor nisso tudo é a ousadia do diretor Tommy Lee Wallace (editor dos dois primeiros Halloween e também roteirista desse) e do John Carpenter de fugir da mesmice e investir numa história totalmente nova, sobre uma corporação irlandesa comandada por um fanático por Samhaim (versão antiga do Halloween atual) e que quer trazer o feriado de volta do jeito que era antes.

Também é preciso aplaudir de pé a coragem do diretor em mostrar cenas mais violentas. Em uma delas uma família é aprisionada numa sala, e o filho do casal usa uma máscara da empresa enquanto rola a propaganda com uma música bem grudenta (Happy happy Halloween, Halloween, Halloween, Happy happy Halloween, Silver Shamrock). Bem, a medida que a música acelera, a cabeça do garoto se desintegra e o mata instantaneamente!

E isso foi até criativo, porque geralmente criança em filme de terror é um porre (vide Babadook, com aquele capeta que não calava a boca nem por um decreto).

Um brinde ao Tommy Lee Wallace.


Todos da franquia Sexta-Feira 13

Ok, vou dar uma leve trapaçeada e indicar 11 filmes de uma só vez. Sim, 11, porque eu não gosto do remake.

E qual sugestão melhor do que filmes sobre um gigante que usa uma máscara de hóquei, não é mesmo?

Cada filme tem uma desenvoltura mais ou menos igual: grupo de amigos vai pro acampamento Crystal Lake, transam, bebem, fumam maconha, e depois são picados pelo açougueiro (ou pela mãe dele) que mora ali perto, só pra no final ter um deus ex machina e ser impedido pela mocinha (ou herói) da história.

Aliás, se maratonar tudo numa noite só (O que eu acho um bocado difícil), verá como as coisas são apresentadas lentamente: desde a primeira vez que Jason Voorhees ganhou sua máscara e até mesmo as maneiras diferentes de matar.

É uma pena que na época a franquia ganhou um inimigo mortal: MPAA, o órgão de censura dos Estados Unidos. Graças a ela, várias mortes foram brutalmente cortadas, deixando muitas cenas sem sentido ou mal editadas, o que com certeza deve ter chateado o Tom Savini, que era responsável pela maquiagem e os efeitos gore presentes nos filmes.

Ainda assim vale a conferida, principalmente porque logo teria a grande treta com seu maior rival dos cinemas...


Todos da franquia A Hora do Pesadelo

Nada mais justo que recomendar também a saga de 8 filmes (contando Freddy vs Jason) do maior falastrão do terror: Frederico Kruger!

Pra quem não conhece (sério, quem não conhece nem merece ler esse artigo), são filmes que retratam a história de Freddy Krueger, que mata jovens durante os sonhos como forma de vingança devido ao fato dos pais delas o queimarem vivo no passado.

Até porque, quando você é conhecido como "o matador de crianças de Springwood", nada é mais justo que um castigo desses.

Uma coisa que destaca essa franquia das demais é como ela consegue se manter muito longe da realidade. Uma vez que seu vilão ataca durante os sonhos, seus métodos de matar parecem que saem direto de um curta dos Looney Tunes, o que na maioria das vezes foi uma ótima investida.

E o sucesso da franquia se deve também ao talento de Robert Englund, que apesar de ser incrivelmente chato e não parar de falar (parece eu até), é um dos sujeitos mais simpáticos de Hollywood.

O que prova que não é preciso ser um cuzão pra fazer parte da indústria.

Aprenda, Jeremy Renner!


O Massacre da Serra Elétrica

Pois nada é mais assustador que uma família perturbada que mora no cu do mundo e um dos filhos usa uma motosserra o tempo todo.

Pensa só: você está com seus amigos viajando rumo ao Texas pra... fazer alguma coisa. Até que de repente você acaba encontrando as pessoas mais malucas da região e uma delas usa uma máscara feita de pele humana.

Aí fudeu, suas férias acabaram, seus amigos já viraram hambúrguer e você está a mercê de um bando de malucos dentro de uma casa que fede a carniça e cocô e tem móveis feitos de restos de animais e pessoas.

Muita classe, não?

Aliás, a fotografia do original de 74 é tão suja que parece um documentário amador, porque tudo é caseiro, inacabado e afins.

Só isso já demonstra o quanto Tobe Hooper foi cuidadoso, por mais que tenha custado uma merreca pra fazer tudo isso.


Hellraiser

E pra encerrar, um dos grandes filmes de horror dos últimos tempos.

Imagina a bela cena: você está em sua casa, quando encontra um cubo estranho. Ao invés de deixar lá onde estava, você resolve mexer e acaba invocando um ser com um rosto mais cortado que um brownie e que junto de seus ajudantes, revela ser uma criatura movida pela dor, pois o sofrimento é o que proporciona prazer a ela.

Aí você piscou e ganchos saem por todos lados e arrancam sua pele fora.

Ou seja, mais um dia normal da sua vida em pleno sábado.

O problema é que assim como Halloween, a partir do terceiro filme as histórias se tornaram mais ridículas, então sugiro só os 3 primeiros.

E isso é tudo por hoje. Não viajem pra Silent Hill, não mexam com cubos estranhos e nem vá pra uma cabana no meio do mato onde pode haver um livro que invoca os piores dos demônios.

Até a próxima!

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